Deep Research no NotebookLM: a nova arma secreta para acelerar a pesquisa jurídica
A nova atualização transforma o NotebookLM em um pesquisador virtual capaz de cruzar fontes, analisar documentos e elevar a qualidade do trabalho jurídico diário!
“A tecnologia não substitui o advogado — mas quem souber usá-la bem terá uma vantagem competitiva significativa em produtividade e qualidade analítica”
O Google acaba de turbinar o NotebookLM com uma função chamada Deep Research. Estamos falando de um pesquisador virtual que vasculha a web, organiza fontes confiáveis, cria um plano de investigação e entrega um relatório estruturado, com citações e tudo. Para quem trabalha com Direito, isso não é apenas conveniente: é potencialmente transformador.
Vamos direto ao ponto: Deep Research não é uma busca comum do Google. É um agente de IA (baseado no Gemini) que funciona como um assistente de pesquisa autônomo.
Funciona assim: você abre um caderno no NotebookLM, vai até o painel de fontes, escolhe a opção “Web” e seleciona entre “Fast Research” (busca rápida) ou “Deep Research” (investigação profunda). A partir daí, a ferramenta:
Cria automaticamente um plano de pesquisa sobre o tema
Consulta centenas de sites (e pode buscar no seu Google Drive também)
Refina os achados conforme aprende sobre o assunto
Gera um relatório estruturado com citações das fontes utilizadas
E o melhor: tudo isso roda em segundo plano. Você pode continuar trabalhando, adicionando outras fontes manualmente, enquanto a IA faz o trabalho pesado.
Junto com a Deep Research, o NotebookLM ganhou suporte para formatos que todo advogado usa no dia a dia: planilhas do Google Sheets, documentos Word (.docx), PDFs via Drive e até imagens de anotações manuscritas.
Para quem trabalha com contratos em Word, planilhas de due diligence ou pareceres digitalizados, isso significa que você pode alimentar a pesquisa profunda com dados reais do seu próprio acervo — não apenas com o que está disponível na web.
Como isso muda o jogo na prática jurídica? Aqui vão alguns cenários bem concretos:
1. Pareceres jurídicos que se escrevem (quase) sozinhos:
Imagine que você precisa fundamentar um parecer sobre uma mudança regulatória complexa — digamos, novas regras da LGPD aplicadas ao setor de saúde. Você pode pedir ao Deep Research: “analisar o tema X, identificar artigos acadêmicos, legislações recentes e decisões judiciais, e produzir um relatório com principais riscos e tendências”.
Em minutos, você tem uma síntese robusta, com links citados, pronta para servir de base ao seu parecer. Não substitui sua análise jurídica, claro — mas elimina horas de busca preliminar.
2. Due diligence mais ágil e fundamentada:
No contexto de M&A ou análise de riscos contratuais, a Deep Research permite formular perguntas como: “quais são os riscos regulatórios federais e internacionais relacionados a cláusulas de não-concorrência no setor de tecnologia?”.
A ferramenta cruza fontes da web com documentos do seu Drive e entrega um relatório que pode acelerar significativamente a fase de mapeamento de riscos.
3. Produção de conteúdo jurídico de alta qualidade:
Seja para redigir petições complexas, artigos acadêmicos ou whitepapers para clientes, a Deep Research oferece uma estrutura de investigação sólida. Ela traz fontes relevantes, organiza argumentos e ainda permite que você grave todo esse trabalho no NotebookLM para revisões futuras — ou até transforme em resumos em áudio usando os recursos de Overview da ferramenta.
4. Treinamento e capacitação interna:
Escritórios podem usar a Deep Research para gerar material de estudo sobre novas leis, tendências regulatórias ou temas emergentes. Esses relatórios podem virar base para sessões de treinamento, podcasts internos ou materiais de onboarding para advogados juniores.
Embora a Deep Research seja recente, já há movimentação no mercado jurídico internacional. Escritórios de médio e grande porte nos EUA e Europa estão testando a ferramenta em departamentos de pesquisa e innovation labs.
O consenso? A tecnologia não substitui o advogado — mas quem souber usá-la bem terá uma vantagem competitiva significativa em produtividade e qualidade analítica.
O NotebookLM com Deep Research representa uma mudança de paradigma: de ferramenta passiva (que apenas organiza o que você coloca) para agente ativo (que pesquisa, sintetiza e organiza conhecimento por você).
Para profissionais jurídicos, isso significa ganhar tempo, aumentar a precisão de relatórios, fundamentar melhor argumentos e preparar materiais mais robustos — tudo sem sair de uma única interface.
No cenário jurídico cada vez mais competitivo e complexo de 2025, essa funcionalidade pode se tornar um diferencial real entre quem entrega valor estratégico e quem apenas “apaga incêndios”.
3 passos para começar hoje:
Teste com um caso real: Escolha um tema de pesquisa que você precisa fazer esta semana e rode uma Deep Research. Compare o resultado com seu método tradicional.
Mapeie seus documentos: Identifique quais arquivos do seu Drive (contratos-modelo, pareceres anteriores, planilhas) poderiam ser fontes valiosas para futuras pesquisas.
Estabeleça um protocolo de verificação: Crie um checklist simples para revisar fontes e citações geradas pela IA antes de usar em documentos oficiais.
A revolução da IA no Direito não está no futuro distante — está acontecendo agora, em ferramentas acessíveis e práticas como essa. A pergunta não é mais “se” você vai usar IA na sua rotina jurídica, mas “como” você vai fazer isso de forma estratégica e responsável.
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Até a próxima!
LT

