Os departamentos jurídicos desejam que os escritórios utilizem a IA Generativa — e esperam economia de custos ... #102
Artigo de Richard Susskind: Esqueça os escritórios, deveríamos estar pensando no que a IA jurídica significa para os clientes; Como a IA fará a diferença no mundo jurídico?
Olá! Sou Leo Toco, especialista em Inteligência Artificial Generativa e Gestão Ágil, pilares que estão redefinindo o cenário jurídico mundial. A cada domingo, compartilho atualizações, artigos e insights sobre estes dois temas vitais. Com minha liderança e expertise, guio advogad@s, escritórios e departamentos jurídicos na compreensão e implementação dessas inovações, otimizando frequentemente a produtividade, eficiência e qualidade de vida de suas organizações.
👁🗨 Alguns dos temas que você irá ver nesta edição
Artigo de Richard Susskind: Esqueça os escritórios, deveríamos estar pensando no que a IA jurídica significa para os clientes
Juízes na Inglaterra e no País de Gales estão autorizados a utilizar o ChatGPT
TJMG desenvolve IA para aprimorar a comunicação do Poder Judiciário
Juiz dos EUA questiona um advogado sobre o motivo de não encontrar três casos que ele cita
O desafio futuro de controlar a Inteligência Artificial que será muito mais inteligente que os seres humanos
O ChatGPT-4.0 passou em um exame de neurologia clínica
A Albânia planeja utilizar o ChatGPT para traduzir milhares de páginas de documentos jurídicos
A OpenAI voltou a receber inscrições para o plano pago que dá acesso ao modelo de linguagem GPT-4
Workshop IA Generativa e ChatGPT no mundo jurídico - Compreenda o funcionamento da IA Generativa, seus impactos, riscos e potenciais
Como a IA fará a diferença no mundo jurídico?
Os departamentos jurídicos desejam que os escritórios utilizem a IA Generativa — e esperam economia de custos
Resumo da lei de IA da Europa
Negado o registro de direitos autorais para uma obra criada com o auxílio de software de inteligência artificial
Tribunal de Internet de Pequim iniciou a audiência sobre o direito à voz gerada por inteligência artificial
Um artigo provocador e interessante do renomado escritor Richard Susskind sobre o futuro da justiça. No artigo, Susskind enfatiza que o benefício social mais significativo da IA jurídica não será apenas aumentar a eficiência dos advogados, mas também empoderar pessoas leigas para lidarem com suas próprias questões legais. Isso poderia democratizar o acesso à justiça. Susskind argumenta que o futuro do direito não é a "advocacia robótica", mas o uso da IA para alcançar resultados legais de formas novas, como a resolução de disputas online.
LT: Na minha análise, Richard Susskind acerta ao enfatizar a relevância da IA não somente como instrumento de eficiência, mas como um vetor de mudança radical no acesso à justiça e na prática jurídica. A IA Generativa está redefinindo o papel dos advogados, que agora podem se concentrar mais em desenvolver estratégias inovadoras e revisar o conteúdo gerado pela IA Generativa a partir de instruções específicas. Nos workshops que conduzo, na interação com a comunidade de alunos e em diálogos com escritórios e dejurs que estão começando a se movimentar nesta área, fica evidente que a IA Generativa desempenhará o que denomino de “trabalho intelectual operacional”. Ferramentas como o ChatGPT e outras IAs já demonstram capacidade de elaborar, comparar e sintetizar documentos legais. Já estamos saindo da fase experimental e os resultados são notáveis para aqueles que dominam a arte de criar prompts eficientes. A seguir, um dos slides que habitualmente apresento, ilustrando as possibilidades dessa tecnologia:
Juízes na Inglaterra e no País de Gales estão autorizados a utilizar o ChatGPT para auxiliar na redação de decisões judiciais, apesar dos alertas sobre a capacidade da Inteligência Artificial (IA) de criar casos fictícios.
TJMG apresenta SOFIA: ferramenta de IA desenvolvida na instituição para aprimorar a comunicação do Poder Judiciário com a sociedade por meio da linguagem simples.
Em um possível novo caso de alucinação de IA, um juiz dos EUA questiona um advogado sobre o motivo de não encontrar três casos que ele cita em uma moção para encerrar a liberação supervisionada do ex-assessor de Trump. … Enquanto os advogad@s não dedicarem um tempo a estudar como estudar esta tecnologia a fundo, veremos casos como este.
A OpenAI, reconhecendo o desafio futuro de controlar a Inteligência Artificial com as técnicas atuais, estabeleceu um programa inovador, dotado de um fundo de 10 milhões de dólares, dedicado a fomentar pesquisas técnicas no campo do alinhamento de Inteligência Artificial Geral (AGI). Este investimento sinaliza um esforço proativo para desenvolver novas soluções que garantam a segurança e a eficácia da IA no futuro.
O renomado escritório Reed Smith está revolucionando a alocação de advogados com sua ferramenta inovadora "Smart Resourcing". Utilizando inteligência artificial, essa ferramenta não só equilibra as cargas de trabalho, mas também facilita a identificação e seleção de associados com as habilidades e experiências mais adequadas às necessidades dos sócios.
O ChatGPT-4.0, alcançou um marco impressionante ao passar em um exame de neurologia clínica com 85% de acertos, conforme revelado em um estudo de prova de conceito. Este resultado não é apenas uma demonstração da capacidade avançada de aprendizado e compreensão da IA, mas também um indicativo de seu potencial futuro na área da neurologia clínica.
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A Albânia, em uma tentativa de acelerar seu processo de adesão à União Europeia, planeja utilizar o ChatGPT para traduzir milhares de páginas de documentos jurídicos.
Após um período de interrupção na solicitação de novas assinaturas devido à alta demanda nos servidores, o ChatGPT voltou a receber inscrições para o plano pago que dá acesso ao modelo de linguagem GPT-4, mais avançado que o GPT-3.5 disponível para não assinantes, e permite a consulta com informações atualizadas na web, carregar arquivos pdf e outras funcionalidades.
Workshop IA Generativa e ChatGPT no mundo jurídico - Compreenda o funcionamento da IA Generativa, seus impactos, riscos e potenciais. Tenha acesso a casos de uso e prompts especializados no mundo jurídico. Siga o exemplo de diversos departamentos jurídicos e escritórios, se atualize e aprofunde seus conhecimentos nessa tecnologia transformadora! Me envie uma mensagem para saber mais detalhes.
Como a IA fará a diferença no mundo jurídico? - Cadastros, criação de documentos, análise e interpretação de documentos, resumos concisos, análise de risco e revisão de cláusulas, por exemplo — tudo isso pode ser feito com o apoio da IA generativa como um auxiliar eficiente.
Os departamentos jurídicos desejam que os escritórios utilizem a IA Generativa — e esperam economia de custos: A 16ª pesquisa anual de Operações de Departamentos Jurídicos do Blickstein Group e da Deloitte revelou que, embora alguns departamentos jurídicos estejam experimentando a IA generativa por conta própria, eles esperam que os escritórios de advocacia descubram a melhor forma de utilizar a tecnologia para melhorar os serviços jurídicos.
A União Europeia está finalizando um marco regulatório significativo para a IA, cujo texto, apesar de ainda não divulgado, promete transformações notáveis. Este processo está em uma fase crucial, aguardando a votação dos Estados membros e do Parlamento Europeu.
No dia 11 de dezembro, o Conselho de Revisão do Escritório de Direitos Autorais dos Estados Unidos (USCO) emitiu uma carta reafirmando a decisão do órgão de negar o registro de direitos autorais para uma obra criada com o auxílio de software de inteligência artificial (IA). Esta decisão representa a quarta recusa documentada do USCO em conceder direitos autorais para produções geradas por sistemas de IA, após pedidos de reconsideração. A posição do USCO destaca uma preocupação significativa: se um trabalho protegido por direitos autorais for utilizado como base para uma nova obra que inclua material gerado por IA, isso poderia criar uma brecha na proteção dos direitos autorais de explorações subsequentes da obra, incluindo as partes que não são inteiramente de criação humana. Esta decisão reafirma a complexidade e os desafios emergentes no cruzamento entre a criação artística assistida por IA e os direitos autorais tradicionais.
No dia 12 de dezembro, o Tribunal de Internet de Pequim iniciou a audiência do primeiro caso na China sobre o direito à voz gerada por inteligência artificial (IA). Este caso desafiador envolve decidir se uma imitação de voz, criada por IA, pode ser considerada a voz original da pessoa, e se a tecnologia utilizada infringe o direito à voz do indivíduo. A litigante, uma dubladora de sobrenome Yin, descobriu em maio que sua voz estava sendo usada em vários audiolivros online sem sua permissão ou contrato. Investigando mais a fundo, ela percebeu que uma aplicação de IA estava sendo usada para reproduzir sua voz e vender os direitos para diversas plataformas, gerando lucro.
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Até mais e um bom final de domingo!
LT